Série- O lar: O lugar da Mulher

O lugar da mulher é uma questão fortemente debatida. Essa é uma questão importante porque todo mundo é influenciado pelas mulheres e pelo papel que essas mulheres desempenham em sua vida. Henri F. Amiel disse: " A mulher é a salvação ou a destruição da família. Carrega seu fardo nas dobras do seu manto" (MCBRIDE, p. 11.). A mulher não só carrega do fardo da família em suas mãos como também a história descansa em seus braços. As crianças que nascem das mulheres em todo mundo hoje farão a história um dia (MCBRIDE, p. 11.).
Portanto, vemos a necessidade que cada uma de nós tem de decidir se o lugar da mulher é o lar ou se não tem nenhuma importância se ela decide deixar o lar.
Penso que isso será válido para nós enquanto relembramos, se observarmos nesse aspecto, que "quando o coração deseja, encontra milhares de maneiras, mas, quando não deseja, encontra milhares de desculpas"(Fonte Desconhecido).
São muitas as razões que as mulheres dão para deixar o lar, e muitas delas são superficialmente convincentes. Hoje em dia, a maior parte das meninas e jovens está sendo levada a acreditar nessas desculpas. Uma dessas razões errôneas para deixar o lar é de que as mulheres não podem ser úteis e felizes, sentimento de utilidade, se permanecem no lar (HUNTER, p. 14.). Outra desculpa comum é de que seria um desperdício de vida, educação e habilidades físicas e mentais da mulher gastar sua vida no lar (HUNTER, p. 13.). As mulheres que precisam de uma boa razão para permanecer fora do lar sempre colocam sua saúde em evidência. Essas mulheres ouvem histórias ou rumores de mulheres que sofrem de falta de saúde, física e mental, devido ao trabalho árduo, a rotina que nunca termina e falta de estímulo mental, tidos como desperdício de um longo período no lar (HUNTER, p. 64.).
As mulheres que trabalham fora também precisam explicar o porquê deixam suas famílias. As esposas que trabalham fora dirão "meu marido fica fora de casa durante o dia. Não preciso ficar lá". As mães que trabalham fora explicarão que seus filhos precisam aprender a ser "independentes" (HUNTER, p. 54.) ou que alguém mais pode fazer o excelente trabalho de criar seus filhos e cuidar de seu lar (HUNTER, p. 13.). Há uma pequena porção de mulheres que trabalham fora que acreditam que sua família realmente precisa delas. Acreditam que gastar tempo com suas famílias antes e depois do horário de trabalho é o bastante para satisfazer suas necessidades (HUNTER, p. 14.). A maior parte das mães que trabalham fora concordará com Brenda Hunter, uma antiga feminista, quando disse: "Acredito sinceramente que eles (seus filhos) não seriam feridos porque persegui realização pessoal através de minha carreira de instrutora" (HUNTER, p. 21.). A desculpa mais popular usada pelas mulheres que trabalham fora é a necessidade de dinheiro. Fazendo dinheiro, acreditam que podem prover um tipo de vida melhor a suas famílias e seus filhos com um número maior de oportunidades. Infelizmente a sociedade tem vagarosa mas seguramente mudado na valorização de uma mulher não pelo que ela é mas por aquilo que ela ganha" ( HUNTER, p. 44.).
Por em prática a crença de que as mulheres deveriam trabalhar fora de casa tem efeitos sobre nós mesmos, sobre as outras pessoas, lares, sociedade e sobre a história. Quando observamos os resultados de mulheres que trabalham fora de casa, é fácil pensar apenas nela, a mulher. Para ser franca, precisamos considerar não só ela, mas também aqueles a quem sua ausência afeta (HUNTER, p. 57.).
Primeiro veremos ela. Numa primeira observação, parece que o resultado mais importante para uma mulher trabalhar fora de casa é que ela tem mais dinheiro. Teoricamente, teria roupas novas, tapeçaria nova, mobília mais moderna e qualquer coisa a mais que ela queira. Sempre constatamos o fato de que mulheres que trabalham fora também têm mais contas a pagar, tal como babá, alguém para lavar e passar roupas e talvez alguém para limpar sua casa (HUNTER, p. 50, 51.). Ajuntar mais dinheiro também abre portas para as mulheres fumarem, beber vinho e outras bebidas fortes e comer fora muito mais vezes do que em casa. Todas essas coisas podem ser nocivas à saúde (HUNTER, p. 46.). Um resultado dessas portas abertas é que o registro de mulheres alcoólatras tem aumentado rapidamente, o câncer de pulmão tem se tornado mais comum em mulheres, mais mulheres estão cometendo suicídio e a porcentagem de mulheres envolvidas em crimes graves tem aumentado significativamente (HUNTER, p. 79, 80.). Trabalhar fora de casa também tem levado muitas mulheres a serem infiéis a seus maridos (HUNTER, p. 47.). Se pararmos e olharmos a nossa volta, podemos ver o efeito que a infidelidade tem sobre lares e vidas. O trabalho fora de casa também falha ao dar às mulheres um escape para rotinas e exigências que estão ligados a ficar em casa. Os trabalhos fora de casa têm transformado as mulheres em máquinas que cumprem diariamente sua quota de produção (HUNTER, p. 50, 51.). As feministas freqüentemente desculpam-se por trabalhar fora dizendo que permanecer no lar causa depressão. Maggie Scarf, que escreveu o livro Unfinished Business (Negócio não-terminado), refuta essa desculpa. Com base nas descobertas da Yale Depression Unit, diz que as esposas que trabalham fora e as que trabalham no lar estão igualmente suscetíveis a serem depressivas. É interessante notar que ela também identificou que maridos de mulheres que trabalham fora são mais vulneráveis à depressão do que maridos de donas-de-casa (HUNTER, p. 64.). Para mim, parece que o local de trabalho oferece um sonho dourado para as mulheres, mas esse sonho não é a realidade.cONTINUA

Autora: Charity Darlene Gardner
Tradução: Albano Dalla Pria 2003
Revisão: Calvin Gene Gardner e Chaity Darlene Gardner 02 de 2004 
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
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