Para o Autor do livro de Jó, a soberania do Senhor é indiscutível e absoluta. Por isso, quando de repente, toda a sua riqueza lhe é tirada, o Patriarca não tem dúvida: “... O Senhor deu, o Senhor tirou: bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Muitos evangélicos subscrevem uma teologia popular que ensina: aqueles que procuram viver em obediência ao Senhor sempre são recompensados com prosperidade material. Por outro lado, dizem, aqueles que não abandonam seus pecados, são castigados com a perda dos seus bens. É a teologia da barganha. O livro de Jó afirma abertamente que o Senhor é soberano. Para ele, tanto os bens materiais como a sua ausência são usadas pelo Senhor para nos ensinar a ter saúde espiritual. Por isso, o que quer que o Senhor nos dê – doença ou saúde, emprego ou desemprego – quando recebido no contexto da providência divina, sempre nos ajuda a crescer como pessoa. Visto teoricamente o livro de Jó é difícil de aceitar. Somente cristãos que tiveram experiência prática com a soberania divina conseguem vê-la como prova do amor divino. É por amor que Ele dá e tira. (O Senhor Deu, o Senhor Tirou | Pr. Olavo Feijó
Jó ou Job (em hebraico: אִיּוֹב), cujo nome significa voltado sempre para Deus[1], é um personagem de um dos livros mais antigos da Bíblia, isto é, o Livro de Jó doAntigo Testamento. Ele foi um homem que viveu na terra de Uz, onde atualmente se encontra o Iraque. Há indícios de que viveu entre os séculos XVII a.C.(1683a.C.) aXVI a.C. (1543a.C.).
Nasceram-lhe sete filhos e três filhas (Jó 1:2). Possuía ele sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas, tendo também muitos servos; de modo que este homem era o maior de todos os do Oriente (Jó 1:3).
Chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Disse o Senhor a Satanás: "Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus, e se desvia do mal?" (Jó 1:6,8). Satanás, entretanto, desafia a integridade de Jó, e então Deus permite que Satanás interfira na vida de Jó, resultando na tragédia de Jó: a perda instantânea de seus bens, de seus filhos e de sua saúde.
Jó, porém, não blasfemou contra Deus, mas, ao invés disso, ele se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou ao Senhor; e disse: "nu saí do ventre da minha mãe, e nu tornarei para lá. Deus me deu, e Deus tirou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1:20-21).
Deus permitiu que Satanás ferisse Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. (Jó 2:7)
Após a narração desses fatos, sucederam debates entre Jó e seus amigos (Elifaz, Bildade e Zofar) sobre a grandeza dos propósitos da divindade e sobre os mistérios da vida humana e sua culpabilidade. Ao final, Deus aparece a eles e repreende-os, e Jó fala: " Antes eu Te conhecia de ouvir falar, mas agora meus olhos Te veem".
E Deus virou a situação de Jó, enquanto ele orava pelos seus amigos, e o Senhor devolveu a Jó em dobro a tudo quanto antes possuía de bens materiais, além de vir a ter outros sete filhos e três filhas, as quais vieram a ser consideradas como as mais belas da época. E ele viveu cento e quarenta anos, e morreu velho e farto de dias.
Fonte/http://pt.wikipedia.org
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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona
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