O Novo Código de Ética Médica e a Morte

A partir desta terça-feira, dia 13, entra em vigor o novo código de ética médica, uma mudança que deve alterar toda a relação entre médico e paciente.Foram dois anos de discussão para que 400 delegados de conselhos de classe definissem as 118 normas que vão estabelecer como médicos devem atuar em clínicas, hospitais, consultórios e outros serviços de saúde.
A revisão da prática médica limita até mesmo a atuação dos  médicos pop-stars: eles não podem fazer propaganda, exibir pacientes e tampouco fazer publicidade de seus consultórios. Os doutores Hollywoods foram para a berlinda.Pacientes expertsO código de ética médica não era revisto há 22 anos. De lá para cá, não só a medicina mudou, mas os pacientes estão muito diferentes. Não é preciso ser experiente como dÁvila para, durante uma consulta médica, questionar as decisões dos profissionais da medicina. Com a internet, são poucos os que chegam ao consultório sem o mínimo de conhecimento sobre sua condição e muitos questionam os médicos sobre tratamentos e procedimentos clínicos.
A Fundação Oswaldo Cruz, atenta ao fenômeno, divulgou, no ano passado, uma sobre o que chamou de pacientes expert. Os pesquisadores revisaram 15 estudos científicos que discutiram os efeitos na prática médica da busca por informações na internet antes da consulta médica. Entre prós e contras, ficou evidente a rede está fazendo com que doentes e familiares exijam do médico constante atualização, além de elevar o poder decisório do próprio paciente.
O fim do reinado absoluto dos médicos dentro dos consultórios é um dos pontos centrais do novo código. As novas regras fazem com que os pacientes sejam tão responsáveis pela escolha do tratamento clínico quanto os próprios médicos. Para isso, foi determinado que o profissional deve apresentar todas as possibilidades clínicas existentes – desde que comprovadas cientificamente – e deixar a escolha para o doente.Isso pode afetar desde a linha terapêutica adotada para um simples resfriado, até as decisões tomadas na polêmica ortotanásia – também regulada pelo novo código de ética.
 A ortotanásia é termo médico usado para definir a morte natural do paciente, sem interferência de cuidados terapêuticos,quando não há mais possibilidade de cura. O procedimento agora é regulamentado para todos os hospitais.Acredito que para ser um melhor médico, todos os profissionais deveriam sentir na pele o que é ser paciente, afirmou o presidente do CFM. 
Quando esteve do lado de lá do balcão percebeu que a comunicação é a principal falha entre doentes e profissionais de saúde. Com o novo código, a tendência é melhorar a relação entre pacientes e médicos. O paciente nunca poderá alegar que o médico impôs o tratamento, será uma decisão partilhada.Punição por letra feiaSe os pacientes estão mais antenados e informados sobre a prática médica, quando o assunto é caligrafia, boa parte dos especialistas parece não ter passado pela pré-escola.
 Os garranchos nas receitas médicas foram avaliados por uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) e a constatação – publicada no ano passado – é que a letra ilegível pode até mesmo interferir no tratamento.O novo código de ética médica também regulamenta o assunto e o profissional pode até ser punido pela letra feia. Na pesquisa da USP, por exemplo, foram analisadas 3.456 prescrições e uma em cada dez apresentava erro (ou falta de registro de CRM, ou letra ilegível ou nomenclatura errada). 
As especialidades que mais concentraram falhas foram Dermatologia, Urologia e Cardiologia.Cirurgia plástica, reprodução assistida e outras áreasEspecialistas de todas as áreas serão regulados pelo novo código – e deverão ficar atentos à caligrafia – mas duas áreas ganharam destaque nas novas normas. A reprodução assistida – antes regida apenas por resoluções sanitárias – ganhou duas regras de conduta.
 É proibido escolher o sexo do bebê durante a fertilização ( processo chamado de sexagem) e o profissional desde campo só pode trabalhar com um número limitado de embriões – para evitar as gestações de quíntuplos ou mais.Outra área que ganhou normas específicas foi a da medicina estética e da cirurgia plástica. Os médicos só podem receitar depois de ver o paciente, não podem atuar em centros de beleza que vendem produtos ou oferecem serviços como manicures e pedicures e também não podem diagnosticar por veículos de comunicação.Ao todo, são 118 novas normas de condutas.

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Resumindo a opinião do Pr. Rafael Juliano Nerbas,Bacharel em Teologia e Capelão Universitário da Ulbra/Gravatai
O ser humano tem dificuldades para lidar com a morte de seus entes queridos,isto implicaem perca de profissional, sonhos planos, sinônimo de fracasso.Muitas pessoas evitam tratar o assunto perto de alguém doente .Assim se caminha paraa morte em plena solidão e angustia.
Mas a vida é um dom supremo do Criador e ,em qualquer estágio,preciosa para o Criador.(Gênesis1/28)A morte,portanto desnatural,causa medo e ansie-dade,pois quebra um protocolo natural e segundo,Romanos 6/23,está ligada ao pecado e julgamento de Deus.
Isso não significa que Deus,não se importa com a criação.O princípio dos mandamentos está na conservação da vida,e Deus,em sua misiricórdia,recompõe o planopara preserva-la.O apóstolo Paulo afirma que Jesus acabou com o poder da morte,(2Timóteo1/10)
As palavras de Jesus confortam,pois são um basta a ambientes que cheiram à morte,mostrando que é a última a ser vencida:
"EU VIVO,E VOCÊS TAMBÉM VIVERÃO"(JOÃO14/19)
Fonte:Jornal Torre Forte
Deixo o testemunho do meu falecido pai que após cometido por um derrame cerebral,foi desenaganado pelos médicos,foi mandado para casa,pois não havia mais que fazer,neste leito ele venho a reconheçer Jesus como seu Salvador,pediu perdão dos seus pe-cados,e viveu na companhia da familia,bem mais que os médicos previam, em torno de 5 anos.Não morreu em decorrência do derrame,mas sim por falência múltiplas dos orgãos,ou seja morreu de velho.Minha mãe,fiel esposa cuidou dele até o fim.






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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona
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