Em alguns locais do planeta, um ponto pode ser observado passando lentamente sobre o Sol, no chamado trânsito de Vênus, quando o planeta se interpõe entre a Terra e estrela. É um evento tão raro, que o próximo só será observado em 2117.
O trânsito começou nesta terça-feira (dia 5, às 19h09 no horário de Brasília) a oeste do Meridiano de Greenwich e na quarta-feira (6) a leste dele. Ele teve duração de seis horas e 40 minutos, e foi acompanhado do oeste do Pacífico ao leste da Ásia e leste da Austrália. Mas no Brasil, ele só foi visto por habitantes do extremo oeste do país, durante o pôr-do-sol.
É um evento tão único que escolas e museus de vários países prepararam festas para acompanhar o fenômeno e os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional também acompanharam o evento.
“Qualquer silhueta no Sol é interessante. Ver Vênus é algo extremamente raro”, disse à AP o astrônomo Anthony Cook do Observatório Griffith. A agência espacial americana disponibilizou em um site todos os webcasts simultâneos que aconteceram. Clique aqui para ver o do Havaí, um dos locais que viram o fenômeno quase que completo.
Ao longo do período de 6 horas e quarenta minutos, o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (SDO) coletou imagens em alta definição do Ao longo de um período de seis horas em 5-6 junho de 2012, o Solar Dynamics Observatory (SDO) coletadas imagens do trânsito de Vênus em toda a face do Sol. Houve 53 trânsitos de Vênus entre 2000 a.C e 2004, o último registrado até agora. "Uma vez que ocorre um trânsito, lhe segue outro em exatamente oito anos menos dois dias, mas depois devem passar 105 anos e meio para que aconteça outro par de trânsitos separados por oito anos", disse à EFE Bob Berman, colunista da revista "Astronomy Magazine".
Passado e futuro
“Qualquer silhueta no Sol é interessante. Ver Vênus é algo extremamente raro”, disse à AP o astrônomo Anthony Cook do Observatório Griffith. A agência espacial americana disponibilizou em um site todos os webcasts simultâneos que aconteceram. Clique aqui para ver o do Havaí, um dos locais que viram o fenômeno quase que completo.
Ao longo do período de 6 horas e quarenta minutos, o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa (SDO) coletou imagens em alta definição do Ao longo de um período de seis horas em 5-6 junho de 2012, o Solar Dynamics Observatory (SDO) coletadas imagens do trânsito de Vênus em toda a face do Sol. Houve 53 trânsitos de Vênus entre 2000 a.C e 2004, o último registrado até agora. "Uma vez que ocorre um trânsito, lhe segue outro em exatamente oito anos menos dois dias, mas depois devem passar 105 anos e meio para que aconteça outro par de trânsitos separados por oito anos", disse à EFE Bob Berman, colunista da revista "Astronomy Magazine".
Passado e futuro
No passado, o trânsito de Vênus foi avistado por astrônomos como Galileu Galilei e James Cook. Cientistas dos séculos 6 e 7 observaram os trânsitos de Mercúrio e Vênus, os dois planetas "interiores", para medir a distância da Terra ao Sol em um esforço para calcular o tamanho de nosso Sistema Solar. O explorador James Cook observou um trânsito de Vênus no Tahiti no século 18.
No entanto, embora "já tenhamos esse número calculado, os trânsitos seguem sendo úteis", explicou em comunicado Frank Hill, do Observatório Solar dos EUA (NSO).O último trânsito de Vênus neste século "nos ajudará a calibrar os diferentes instrumentos e na caça por planetas extra-solares com atmosferas", para aprender a avaliar outros sistemas solares em nossa busca por vida no universo.
O NSO utilizará seus telescópios no Arizona, Novo México, Califórnia, Havaí, Austrália e Índia para gravar esse momento com centenas de imagens que exibirá em tempo real em seu site.
Os telescópios do NSO tentarão obter medições complementares da estrutura da atmosfera de Vênus buscando os rastros espectrais produzidos pelas emissões de gás carbônico, abundantes na atmosfera de Vênus.
Com um grande encontro em Mauna Kea (Havaí), considerado o melhor ponto do planeta para ver o fenômeno, a Nasa retransmitirá o evento ao vivo em seu site e se conectará com analistas de seus centros assim como de 148 países de todo o mundo que realizarão atividades de acompanhamento. (Com informações da EFE e AP)
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