Diante de um Deus,que não faz distinção.










Diante de um Deus,que não faz distinção.



Salmos 139:12
Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa;
Deus,não faz distinção de pessoas se estão em trevas ou se estão na luz,ele não tem filho preferido,a todos manifestou a sua graça divina.(Atos 10)
Leia a explanação de C.S. Lewis a um debate sobre religião:
 Conta-se que um dia, pessoas discutiam sobre qual seria a maior diferença do cristianismo para as demais religiões. Neste debate, uns diziam ser o amor; mas aí apontavam outras religiões que pregavam o amor. Outros diziam ser o perdão; mas também levantaram pessoas que citavam religiões que pregavam o perdão. No meio da discussão, chegou o escritor C S Lewis e pediu; sobre o que vocês estão discutindo? Eles informaram que discutiam sobre qual era a principal diferença do cristianismo para as demais religiões. Ao que respondeu C S Lewis, isto é fácil; é a graça. O conceito da graça escandaliza a muitos ainda hoje, pois num mundo acostumado a retribuir ações; falar sobre dar algo sem que alguém mereça, é algo imensurável. A graça de Deus é um grande diferencial do evangelho de Cristo, para as demais religiões; e um convite a nos rendermos a Sua bondade.
Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21
Leia agora uma parte da pregação de Spurgeon:
Talvez você diga: porque um aceitou e o outro rejeitou a mensagem do evangelho. Porém, você voltou à mesma questão: quem fez com que um aceite-a e o outro a rejeite? Não se atreva a dizer que o homem fez a diferença por si próprio. Você deve admitir em sua consciência que é somente a Deus que pertence este poder. Mas aqueles que não gostam desta doutrina estão, todavia, armados contra nós; e dizem: como Deus pode justamente fazer tal diferença entre os membros de Sua família? Suponha um pai que tivesse um certo número de filhos, e que a um desse todos os seus favores, e consignasse os outros à miséria – não deveríamos dizer que o mesmo era um pai mau e cruel? Respondo: sim. Mas não é o mesmo caso. Você não tem um pai com quem tratar, mas um juiz . Você diz: todos os homens são filhos de Deus; eu exijo que você prove isto. Nunca li isto na minha Bíblia. Jamais me atreveria a dizer, ‘Pai nosso que estás no céu', até que fosse regenerado. Não posso me regozijar na paternidade de Deus para comigo até que seja um com Ele, e co-herdeiro com Cristo. Não ousaria reivindicar a paternidade de Deus como um homem não regenerado. Não é um pai e um filho – porque o filho tem o que reivindicar de seu pai – mas é um Rei e um súdito; e não é nem mesmo uma relação como esta, porque há uma reivindicação entre súdito e Rei. Uma criatura – uma criatura pecaminosa, não pode ter nenhuma reivindicação sobre Deus; porque isto faria a salvação ser pelas obras e não pela graça. Se os homens podem merecer salvação, então, o lhes salvar é somente o pagamento de um débito, e não seria dado a eles mais do que deveria ser dado. Mas afirmamos que a graça deve ser diferenciada, se é para ser graça de alguma forma. Oh, mas alguns dirão: não está escrito que “ Ele dá a cada um a medida de graça, para o que for útil? ” Bem, se você gosta de repetir esta maravilhosa citação tão freqüentemente atirada sobre minha cabeça, você é bem vindo; porque está não é uma citação da Escritura, a menos que seja duma edição Arminiana. A única passagem parecida com esta se refere aos dons espirituais dos santos, e dos santos somente. Mas digo, admitindo a vossa suposição, que uma medida de graça é dada a cada um para o que foi útil, todavia, Ele dá alguma medida de graça particular para que faça aquela proveitosa. Por que o que entendeis por graça, que possa ser usada para o que for útil? Eu posso entender que seja um aperfeiçoamento do homem no uso da graça, mas não posso compreender que seja uma graça que é aperfeiçoada para ser usada pelos homens. Graça não é uma coisa que eu uso; graça é algo que me usa. Mas as pessoas falam da graça às vezes como se fosse algo que elas pudessem usar, e não como uma influência que tem poder sobre eles. Graça não é algo que eu posso aperfeiçoar, mas que me aperfeiçoa, me usa e opera em mim; e que as pessoas falem sobre a graça universal, ela é totalmente sem sentido, não existe tal coisa, nem pode existir. Eles podem falar corretamente das bênçãos universais, porque vemos que os dons naturais de Deus são espalhados por todo lugar, num maior ou menor grau, e os homens podem recebê-los ou rejeitá-los. Não é assim, contudo, com a graça. Os homens não podem tomar a graça de Deus e usá-la para voltar, por si mesmos, das trevas para luz. A luz não vem para as trevas e diz: me use; mas a luz vem e dissipa as trevas. A vida não chega ao morto e diz: me use, e seja restaurado à vida; mas ela vem com um poder de si própria e restaura o morto à vida. A influência espiritual não chega aos ossos secos e diz: use este poder e se revistam de carne; mas ela vem e os reveste com carne, e a obra é feita. A graça é pois uma coisa que vem e exerce uma influência sobre nós.  
Em amor
Maria Goulart cont...


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"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona
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